De volta em casa
Viajar, passear, ver amigos são coisas ótimas. Mas é bom voltar para casa! Um alívio chegar de volta na "terrinha", onde até os funcionários da imigração são razoavelmente simpáticos e em 5 minutos você pegou a mala e está fora do aeroporto.
E hoje duas pequenas gentilezas já me fizeram lembrar do que eu mais gosto nesta cidade. Assim que saímos do aeroporto com as malas, pegamos o ônibus para o metrô. Eu estava com um copão de café do Tim Hortons para tentar acordar. Ao chegar no metrô, com a mala em uma mão e o copo de café na outra, eu não conseguia puxar a porta pesada de vidro para entrar na estação. Antes mesmo do Gustavo me alcançar para abrir a porta, uma moça jovem, que na aparência seria só mais uma adolescente que não quer nada da vida e que estava parada esperando um ônibus, deu dois passinhos na minha frente, abriu e segurou a porta para mim. Confesso que não sei por que esse tipo de coisa ainda me surpreende.
Depois de chegar em casa, saímos para comprar mantimentos, porque a geladeira estava fazendo eco. Eu estava usando uma jaqueta marrom com uns bordados, que tem vários detalhes em que o tecido fica meio "viradinho": um na manga, dois nos bolsos da frente e uma espécie de aba em forma de V nas costas (um tecido por cima do outro) com o tal bordadinho. Fomos ao supermercado de ônibus. Quando entramos no supermercado, um casal vem andando bem perto de mim. Achei que estavam perto demais e meio que abri caminho para deixá-los passar. Foi aí que vi que estavam tentando me alcançar mesmo. O homem disse "Espera, seu casaco está meio viradinho para cima" e disse para a mulher arrumar para mim. Ela veio e arrumou a aba nas costas, que tinha ficado dobrada para cima por causa do encosto do ônibus.
Para falar a verdade, precisei me esforçar para agradecer de um jeito bem entusiasmado, porque na minha cabeça um casal de estranhos mexendo na minha roupa no supermercado já é quase que um pouquinho demais para mim.
Bom, temos muitos posts atrasados, porque os dias antes da viagem foram insanos. Mas vai ter bastante coisa legal. Stay tuned.
E hoje duas pequenas gentilezas já me fizeram lembrar do que eu mais gosto nesta cidade. Assim que saímos do aeroporto com as malas, pegamos o ônibus para o metrô. Eu estava com um copão de café do Tim Hortons para tentar acordar. Ao chegar no metrô, com a mala em uma mão e o copo de café na outra, eu não conseguia puxar a porta pesada de vidro para entrar na estação. Antes mesmo do Gustavo me alcançar para abrir a porta, uma moça jovem, que na aparência seria só mais uma adolescente que não quer nada da vida e que estava parada esperando um ônibus, deu dois passinhos na minha frente, abriu e segurou a porta para mim. Confesso que não sei por que esse tipo de coisa ainda me surpreende.
Depois de chegar em casa, saímos para comprar mantimentos, porque a geladeira estava fazendo eco. Eu estava usando uma jaqueta marrom com uns bordados, que tem vários detalhes em que o tecido fica meio "viradinho": um na manga, dois nos bolsos da frente e uma espécie de aba em forma de V nas costas (um tecido por cima do outro) com o tal bordadinho. Fomos ao supermercado de ônibus. Quando entramos no supermercado, um casal vem andando bem perto de mim. Achei que estavam perto demais e meio que abri caminho para deixá-los passar. Foi aí que vi que estavam tentando me alcançar mesmo. O homem disse "Espera, seu casaco está meio viradinho para cima" e disse para a mulher arrumar para mim. Ela veio e arrumou a aba nas costas, que tinha ficado dobrada para cima por causa do encosto do ônibus.
Para falar a verdade, precisei me esforçar para agradecer de um jeito bem entusiasmado, porque na minha cabeça um casal de estranhos mexendo na minha roupa no supermercado já é quase que um pouquinho demais para mim.
Bom, temos muitos posts atrasados, porque os dias antes da viagem foram insanos. Mas vai ter bastante coisa legal. Stay tuned.
Comentários
Mas o engraçado foi que nós dois saímos da imigração, pegamos nossos malas, e estávamos zuretas de ter acordado cedo e da viagem. "Preciso de vários cafés para começar a acordar" disse a Carol. E aí ela viu um símbolo do Tim Hortons, o fast-food/identidade canadense, em um quiosque no mezanino.
Olhamos um para o outro e dissemos: "Ah, como é bom estar em casa!" Hehe, acho que estamos incorporando a identidade canadense.
O curioso é que o quiosque estava cheio com o pessoal que trabalha no aeroporto - seguranças, o pessoal da imigração, carregadores de malas, ou seja, o pessoal que carrega o piano. Nada mais canadense que isso - ah, além do fato de que era uma salada étnica com gente de todos os lugares falando com todos os sotaques possíveis - mas ainda assim convivendo e dividindo esse símbolo canadense...