Ash, Osh, Ush
Nada a ver com Toronto, exceto pelo fato de que estamos aqui.
Temos conhecido a cultura iraniana (ou persa, como os iranianos gostam de dizer) porque a Bianca conheceu a Ellie, que é muito gente boa e virou nossa amiga também. A Ellie agora já é cidadã canadense, mas veio do Irã.
Há vários meses viemos fazendo visitas mútuas, ora na casa dos brasileiros, ora na casa da Ellie (que convida outros iranianos).
Uma coisa que os brasileiros e os iranianos claramente têm em comum é o vínculo fortíssimo com a comida do nosso país de origem. Quase todos os papos acabam em comidas, comparações, descrições de pratos regionais, etc. -- e planos para fazermos degustações mútuas.
A Ellie já é versada em caipirinha, brigadeiro, paçoca, pão de queijo e afins. E nós já provamos um arroz de açafrão com frango, língua assada (sim, é deliciosa!) e chás a la persa na casa da Ellie. Só não me peçam para dizer os nomes das coisas, pois tudo é impronunciável para nós (inclusive o nome original da Ellie, que não se chama Ellie).
A Bianca está voltando para o Brasil por uns tempos e a Ellie ofereceu um jantar de despedida, que acabou sendo combinado aqui em casa. Ela fez uma sopa que é tradicionalmente feita para alguém que parte, pronunciada /ósh/. Na transliteração para línguas ocidentais, a grafia pode ser "ash", "osh" ou "ush".
A aparência lembra a de um caldo verde, mas ela é feita com diversos tipos de ervas cozidas com beterraba, grão de bico e feijão, além de uns macarrõezinhos persas. Muito aromática e saborosa.
Um toque especial é que esses macarrões não são como os italianos, que só engordam. Os macarrões persas atendem desejos. Isso. Você mexe a panela de sopa com os macarrões e faz pedidos. Eles trazem longevidade também, segundo entendi. A panela foi muito mexida por seis mãos aqui em casa. Se depender dos macarrões, em breve todos seremos canadenses milionários eternamente felizes.
Temos conhecido a cultura iraniana (ou persa, como os iranianos gostam de dizer) porque a Bianca conheceu a Ellie, que é muito gente boa e virou nossa amiga também. A Ellie agora já é cidadã canadense, mas veio do Irã.
Há vários meses viemos fazendo visitas mútuas, ora na casa dos brasileiros, ora na casa da Ellie (que convida outros iranianos).
Uma coisa que os brasileiros e os iranianos claramente têm em comum é o vínculo fortíssimo com a comida do nosso país de origem. Quase todos os papos acabam em comidas, comparações, descrições de pratos regionais, etc. -- e planos para fazermos degustações mútuas.
A Ellie já é versada em caipirinha, brigadeiro, paçoca, pão de queijo e afins. E nós já provamos um arroz de açafrão com frango, língua assada (sim, é deliciosa!) e chás a la persa na casa da Ellie. Só não me peçam para dizer os nomes das coisas, pois tudo é impronunciável para nós (inclusive o nome original da Ellie, que não se chama Ellie).
A Bianca está voltando para o Brasil por uns tempos e a Ellie ofereceu um jantar de despedida, que acabou sendo combinado aqui em casa. Ela fez uma sopa que é tradicionalmente feita para alguém que parte, pronunciada /ósh/. Na transliteração para línguas ocidentais, a grafia pode ser "ash", "osh" ou "ush".
A aparência lembra a de um caldo verde, mas ela é feita com diversos tipos de ervas cozidas com beterraba, grão de bico e feijão, além de uns macarrõezinhos persas. Muito aromática e saborosa.
Um toque especial é que esses macarrões não são como os italianos, que só engordam. Os macarrões persas atendem desejos. Isso. Você mexe a panela de sopa com os macarrões e faz pedidos. Eles trazem longevidade também, segundo entendi. A panela foi muito mexida por seis mãos aqui em casa. Se depender dos macarrões, em breve todos seremos canadenses milionários eternamente felizes.
A Ellie fazendo as honras e o Gus venerando a sopa (na verdade, ele estava muito preocupado tentando descobrir se no meio das ervas tinha coentro -- tinha, mas ele comeu mesmo assim).
Close do ash/osh/ush.
A turma aumentada dos amigos de Toronto -- já com saudade da Bianca.
Comentários
Aliás, seria melhor fazermos o osh mais vezes, só para dar uma reforçada nos pedidos. Tá difícil virar milionário estudando aqui no Canadá...
(aí a Carol e o Gus podem se perguntar "mas pq diabos o daniduc está miando no NOSSO blog sobre o desnaturamento do Rafa e da Érika?!" Oras, se eu miar lá no deles, ninguém vai ler... hehehehehehe)
Eles estão ocupados, sim. Afinal, o Rafa agora é mundialmente conhecido entre os amigos torontonianos como The Master of Light. Ele faz demonstrações sobre como trocar uma lâmpada e coisa e tal. E viaja pelo mundo mostrando como trocar lâmpada.
E entregando o ouro: sabe o que ele faz às sextas-feiras?
Ele trabalha até o meio-dia. Aí ele vai para casa e PRECISA jogar Playstation a tarde inteira, sem nem ouvir o telefone.
Portanto, aqui vai o bizu: às sextas, calcule a hora aqui, e a partir das 14h, pode azucrinar no Skype, e-mail, etc. Garanto que ele vai estar bundando.
(E já estou sentindo o Rafa me matando daqui a pouco...)
Agora que ele é o Mestre da Luz, a vida dele virou um inferno. É jantar especial um dia, jantar de homenagem no outro, almoços de apresentação aqui e acolá, conferências internacionais para cima e para baixo... e nas sextas, ele é obrigado a trabalhar até o meio-dia! Convenhamos que ninguém agüenta essa vida doida, essa correria. Então, nada mais justo que ele possa relaxar nas sextas-feiras (e nos sábados e domingos também, por que não?) jogando Playstation a tarde inteira.
gus: Coitado! E eu injustiçando o infeliz pedindo, mesquinhamente, notícias e um post a cada seis meses e tal! Como se ele já não tivesse cobrança demais na vida dele! Pedirei desculpas pela minha insensbilidade na próxima sexta-feira, a partir das 14:00... in..sis...ten...te...mente...
nham, nham...
Aliás, tenho que registrar aqui que a Bianca mal voltou para o Patropi e já tá circulando por lá dando uma de poderosa! Íííííssssaaa!!
Bianca, como foi a Salsa?
A salsa foi um tanto quanto nhé... São Paulo não se compara a Toronto! (tudo bem, não tive tempo de explorar direito e não conheço os salseros).
Gente, adorei esse post do Ush. Saudades de vocês!!
Ahh... agora, essa foto do Gus enfiando a fuça na sopa com uns brilhinhos na carcunda tá demais! :PP
I have to admit that I used an online translator to find out what you've written abut Ash, Ush, Osh ... It turned out to be the funniest thing I've ever read. Here's how the caption of the first picture was translated:
The Ellie making the honors and the Gus venerating the soup (in the truth, it very was worried trying to discover if in the way grass had them coentro -- he had, but it ate exactly thus).
Here is a brief translation:
We're becoming familiar with the Iranian (or Persian) culture since Bianca met Ellie, who is really nice and has become our friend too. We've been visiting her and she's been visiting the Brazilians.
Brazilians and Iranians surely have one thing in common: a strong bond with their country's food. Most of our conversations end up being about food, regional recipes and plans for cross-cultural tastings.
Ellie has already tried caipirinha, brigadeiro, paçoca, pão de queijo, etc. and we've tried chicken saffron rice, ox tongue (yes, it's delicious) and Persian-style teas. I only can't remember or pronounce the Persian names, as well as I can't pronounce Ellie's actual name.
Ellie offered a farewell dinner to Bianca at our place. This traditional soup for someone who leaves is called /ósh/, with different spellings in Western languages.
It looks like caldo verde (a typical Portuguese soup) but it's made with several herbs, beets, chick peas and beans, with Persian noodles, very aromatic and delicious. These noodles are not like the Italian ones, which only make you fat -- they grant you wishes and give you longevity when you stir them. We've stirred them so much that the noodles will soon make us eternally happy millionaire Canadians.
Picture captions:
Ellie serving and Gus venerating the soup (actually he was concerned, trying to detect coriander, but he liked it anyway).
Close-up of the soup.
Our friends from Toronto (already missing Bianca).
The comments are not really about the soup except for the first one. Gus said it would probably taste better without coriander but was actually very good, and we should do it more often because it's not easy to become a millionaire being a student.
Daniduc is Rafa and Erika's old friend who now lives in Amsterdam. He complains that Rafa hasn't updated his blog in ages, so he can only remember how they look like thank to the pictures we put in our blog.
All other comments are Gus and Daniduc making fun of Rafa, who is a very busy "Master of Light", and planning an Amsterdam-Toronto meeting.
I hope you liked it, and just let me know if you'd like me to translate anything else. Since we've been seeing you a lot you'll be frequently mentioned in our blog.
:)
Seeing Bianca's pictures reminded me again that I miss her a lot.
I can't wait to see your next post about your tomorrow night party:)
I'm kind of jealous you're having loads of fun together behind my back! hahaha
Can't wait to be back there!