Macarrão de abóbora

Alguém aí estava com saudade das nossas comidinhas? ;-)

Recentemente, decidimos explorar a tal spaghetti squash. No Brasil a gente chama tudo de "abóbora", mas aqui eles diferenciam "pumpkin" de "squash". A "pumpkin", que aqui é o símbolo do Halloween, é mais parecida à nossa moranga (mas o sabor é bem diferente -- aliás, a tal "pumpking" não tem gosto de nada, só serve mesmo para fazer Jack'o'Lanterns). Já "squashes" tem muitas, de formas e cores variadas.

A tal da "spaghetti" é muito, muito dura. Difícil de cortar quando está crua. E, depois de cozida, é muito fibrosa. Basicamente, uma daquelas coisas que a gente fica se perguntando por que o ser humano insistiu tanto em comer -- a mesma pergunta que a gente faz a respeito de mandioca brava, por exemplo.

Mas, seguindo as instruções, dá para fazer coisas simpáticas com esta abóbora, que é saborosa. A recomendação usá-la no mesmo tipo de receita que você usaria uma massa italiana.

Partida ao meio no sentido longitudinal, ela vai ao forno durante uma hora ou mais, com o lado cortado virado para baixo e alguns furos na casca, do lado de cima.

Quando fica pronta, parece apenas uma abóbora cozida. Mas, levantando a carne da abóbora com um garfo, você percebe que ela consiste de um amontoado muito compacto de fibras, que agora estão com uma consistência bem parecida à de um macarrão ao dente.

Basta ir separando as fibras com o garfo. Elas rendem uma porção bem grande de "macarrão".

Depois é só fazer o mesmo que se faria com massa. Nesse dia, fizemos um molho tipo bolonhesa. Fica muito gostoso e é bem mais leve do que se entupir de carboidratos.

Comentários

Gus disse…
errr... bem... squash também é carboidrato... hehehe
Eta... Mas não é farinha processada, garoto.
Thiago Diniz disse…
Muito bom. Parece bem salvável e saboroso. Mas no Brasil fica difícil de encontrar. Será que tem alguma substituição para ela no Brasil ? Abobora baiana será que rola ?
Thiago,

Não... Para fazer essas fibras, só com essa mesmo. As fibras são bem duras, você puxa com um garfo e elas saem como se fossem talharim al dente. Infelizmente, acho que é um produto meio local. Aliás, algo como a abóbora baiana, de fazer doce de abóbora, aqui não tem. Já desisti de fazer doce de abóbora aqui.

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