Happy Canada Day!

No dia 1 de julho, o Canadá celebra a formação da confederação de províncias que deu origem à nação, assinada em 1867. As províncias eram as que hoje são Ontário e Quebec (na época, Província do Canadá), Nova Escócia e New Brunswick. Não houve uma declaração de independência propriamente dita: as províncias já vinham conquistando autonomia da Inglaterra de forma pacífica e, juntamente com outras ex-colônias britânicas, o Canadá passou a fazer parte do Commonwealth, tendo um parlamento federal próprio mas ainda mantendo vários vínculos com a Inglaterra, que se estenderam até a década de 1980 (ainda assim, hoje em dia várias datas cívicas importantes homenageiam a rainha da Inglaterra e coisas do gênero). Com o tempo, outras províncias foram sendo criadas e incorporadas, mas cada uma tem uma constituição própria e uma boa dose de autonomia. É um conceito de "país" muito diferente do que temos no Brasil.
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A mega-celebração acontece em Ottawa. Em Toronto, uma verdadeira multidão passa o dia e a noite na rua. Há marchas, celebrações ao ar livre e muitos, muitos fogos de artifício.
Nós não fizemos nada de muito típico. Passamos o dia em casa e, à noite, fomos a um churrasco na casa do Jamie, colega do Gustavo. Foi nosso segundo churrasco lá e, apesar de ser totalmente diferente do "nosso" churrasco, confesso que o resultado nos surpreendeu positivamente:

A churrasqueira dele é pequena, mas supostamente é muito especial porque usa carvão de verdade (o Jamie é um cara todo "vintage"...). Nós levamos essas lingüiças aí da foto, além de um autêntico chimichurri caseiro, receita da mamãe, que ficou um espetáculo (os gringos aprovaram, apesar de decidirem chamar o chimichurri de "pesto").
O churrasco começou com milho, as costelinhas com molho barbecue caseiro que o Joe preparou, e lingüiças. Depois entraram uns rib-eyes e hambúrgueres caseiros do Jamie.
(O lance da carne foi o mais esquisito... A carne aqui é muito cara, tanto que nós optamos pelas lingüiças, para poder levar bastante. O Joe foi de costelinhas, e também havia para todo mundo.

O milho que o Jamie faz é bem diferente: depois de assar, ele abre e joga sal, limão e queijo de cabra envelhecido ralado na hora. Não sei de onde ele tirou a receita, mas não é que fica bom mesmo?
O Jamie adora fogo. Quando anoiteceu, fez uma bela fogueira e acendeu várias lamparinas de óleo. Estava bem fresquinho e o papo ao redor do fogo foi muito agradável (faltou forró, paçoca e quentão, hehehe).

No dia 4 de julho, estaremos em Nova York. Vai ser a semana mais patriótica da nossa vida!
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