Feliz ano novo com receitas maravilhosas!

Eu iniciei o ano passado com várias receitas. Este ano, de novo. Eu já vinha acumulando várias que fui testando, sempre com muito sucesso.

São todas de um mesmo livro, o presente de aniversário que a Bianca me deu: este livro de receitas da Isadora Popovic, da confeitaria Popina. Tudo nele é simples - às vezes parece até simples demais - mas tão delicioso que a gente acaba se perguntando por que tantas vezes complicamos tanto as coisas.

Incluo fotos das receitas originais do livro, em inglês. Se alguém precisar de ajuda para entender, é só dizer.

As primeiras são minhas duas contribuições para o jantar de Dia de Ação de Graças (Thanksgiving), que comemoramos na casa da Bianca e do Adam.

Como o Adam ia fazer uma carne assada com legumes, para acompanhar e ficar no clima da estação eu fiz a quiche de abóbora com queijo feta da Popina. Porque sério, tem muita abóbora no outono.

Na verdade, a receita não é com essa abóbora aguada, não. É com uma que se chama butternut squash, que é mais parecida com aquela abóbora de pescoço brasileira, bem macia (sem fiapos grossos) e saborosa. A única diferença com relação à receita original foi que eu acrescentei um pouquinho de sálvia fresca. E fiz a massa com a qual estou acostumada, que é a que eu aprendi com a minha mãe (4 ou 5 colheres de manteiga, um copo de farinha de trigo, um ovo e uma pitada de sal). De resto, segui a receita. O recheio é misturado, cru mesmo, a frio, com creme de leite e colocado sobre a massa crua. Tudo é assado junto. O resultado foi fantástico!

  

Fiz também o brownie básico da Popina. Esta foi a primeira receita que eu testei, e é de comer de joelhos. Acho que esta foi a terceira vez que fiz. É tão úmido e tão achocolatado que mais parece um petit gateau. Acabei fazendo em forminhas de muffin, porque achei que fica mais bonitinho.




Depois, no Natal, como teríamos jantar (moqueca) na casa da Gina e do Bob, eu levei só belisquetes e sobremesa.

Da Popina eu fiz este biscoitinho de queijo. Na verdade, eu combinei duas receitas dela: usei cheddar em vez de parmesão, mas com gergelim e papoula em volta. Ficou muito gostoso, puro ou com pastinhas. É realmente tão fácil de fazer que fiquei me perguntando para que perder tempo comprando este tipo de coisa pronto.


Para depois do jantar, levei estas florentinas. Fiquei louca com essa receita assim que folheei o livro pela primeira vez. Depois descobri que há vários tipos de florentinas, das mais simples (só com amêndoas, bem fininhas e crocantes) às mais cheias de coisas e "gordinhas", como é o caso destas. A única diferença com relação à receita foi que, em vez de passas, eu pus damascos picadinhos, além de cranberries passas, amêndoas, avelãs e pecãs. O banho é de chocolate belga meio-amargo. O sucesso foi absoluto. Eu fiz o dobro da receita e saí dando presentinhos: para a Jane, para meu grupinho de mulheres do clube do livro que organizou uma confraternização de fim de ano, para a turminha de brasileiros no Natal e algumas só para o Gus e para mim.


Minha "estação de trabalho" ficou parecendo a de uma confeitaria!


A sobremesa é que não foi da Popina. Eu peguei ideias de vários lugares diferentes para fazer um rocambole.

A massa é esta aqui, da Carla Duc. É ridícula de fácil de fazer e eu gostei da ideia de não levar farinha. São só ovos, açúcar e chocolate (usei cacau puro). Fica levíssima!


Só que eu não queria tudo de chocolate para o Natal, não sei bem por quê. Queria fazer algo diferente.

Da Popina, me inspirei parcialmente em um recheio de strudel que ela faz com amêndoas e avelãs moídas. Só que a receita original seria para assar, e eu precisava de um recheio para espalhar, frio, sobre a massa do rocambole já cozido. Então usei como base um dos cremes que se usam para rechear cupcakes, à base de cream cheese batido com um pouco de manteiga e açúcar de confeiteiro. Fica bem cremoso e o azedo do queijo corta o doce do açúcar. A essa base eu misturei as amêndoas e avelãs e um pouco de essências de baunilha e de amêndoa.


Eu enrolei o rocambole do lado errado. Só descobri isso muito depois. Então ficou mais um tubo do que um rocambole. Ninguém notou, eu acho.

A cobertura eu queria de chocolate, sim. Fiz um ganache simples, de chocolate belga derretido em creme de leite. Só que usei o creme de leite errado - tinha que ser o mais espesso de todos, como de lata, e eu usei de chantili, fresco. Então a calda ficou mais líquida do que eu pretendia e escorreu toda. Também ninguém reclamou.


O resultado não saiu exatamente o que eu queria. Mas todo mundo comeu até se acabar, repetiu e elogiou, quer dizer, o troço fica realmente bom, mesmo quando eu faço tudo errado. Mas, da próxima vez, vou escolher uma única receita e tentar não inventar demais.

Finalmente, na semana entre o Natal e o Ano Novo eu fiz estes muffins maravilhosos para o Gus e para mim. A receita original é com farinha de espelta, um tipo diferente de trigo, mas eu usei farinha de trigo comum. O resto, segui certinho: ovos, açúcar, uma cenoura, uma maçã, sementes de abóbora e canela. A única coisa que não deu muito certo foi que, com dois ovos, a massa ficou muito seca e com tanto recheio que a farinha não dava para tudo. Talvez a maçã e a cenoura fossem maiores do que deviam, sei lá. Então, acrescentei mais um ovo e um pouco mais de farinha, mas não acrescentei mais nada dos outros ingredientes. E o resultado foi muito, mas muito bom!


 Com certeza eu ainda vou fazer muitas receitas deste livro. Todas são ótimas!

 Por hoje é isso. Logo mais ponho fotos do Natal e do Ano Novo.


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