Nota de rodapé sobre o acordo ortográfico

Oi pessoal, é o Gus:

antes de mais nada, dois avisos. Em primeiro lugar, blog não tem nota de rodapé, mas deixa isso para lá (como vocês já sabem, meu cérebro, remando em uma caixa de sapatos no Mar do Caribe, ainda não passou de Porto Rico). Em segundo lugar, eu desconheço por completo as regras do novo acordo, então não adianta tirar dúvidas comigo. Só me lembro de três regras básicas:

(a) Não tem mais trema em pinguim e linguiça (e outras palavras também, que não me lembro agora). A trema, que era muito útil para diferenciar sons (ao contrário do SS, S, C, Z e etc.), acabou por inplicância do Houaiss, que não devia saber usá-la então resolveu cortar para ficar mais fácil;
(b) o acordo foi uma invenção para acomodar Portugal que não quer nem saber de adotar as regras do acordo que foi assinado para agradá-lo em primeiro lugar (ou algo assim).
(c) o acordo foi uma invenção para deixar alguns gramáticos / lexicógrafos ricos. Se fosse para valer, eles tinham acabado com essa esquizofrenia de SS, Ç, Z, S, CH, X, todos com os mesmos sons.

Tá, joguem as pedras. Mas eu não vou me preocupar muito com as regras do acordo aqui no blog (isso fica para a Carol). E pingüim e lingüiça vão continuar levando trema na minha gramática.

Comentários

Daniduc disse…
CLAP CLAP CLAP! APOIADO! GUS PRA.. hã... GRAMÁTICO! OU LEXICÓGRAFO!HOORAY!
BLOG do CEBEP disse…
Preclaro sobrinho, muito rico seu texto sobre reforma ortográfica, mas meu caro, continua a regra de m antes de p e b, portanto, implicância é com m e não com n.
Sem mais,
abraços,


Marcos
Pois é, pra você ver, Marcos...

Depois pergunta direitinho pro Celso como foi que o Gustavo fez para passar no vestibular!

;-)

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